sábado, 29 de março de 2008

Doce Pecado

Teus braços à minha volta

Doces como uma maldição

Teu cheiro a envolver-me

Como uma perdição…

Tua respiração ofegante

Tão incerta, tão profunda

Como o meu desejo de ti…

Lentamente teus lábios tocaram os meus,

Num beijo quente, lento

Proibido…

Eles não se queriam descolar

As minhas pernas tremiam

Queria controlar-me

E descontrolar-me

Queria amar-te

E esquecer-te

Queria ficar ali…

Tão doce o pecado que cometi

Tão ingénuo o desejo

Tão profundo o beijo…

Mas ainda tenho sede de ti

Ainda quero beber de teus lábios

Ainda quero ter-te perto de mim…

Que faço?

Quando quero e não quero

Quando desejo o que não pode ser

Quando a distância não deixa esquecer…

Vem para junto de mim

Sejamos inconscientes

Em vez de ausentes…







12-8-07

1 perderam-se nas letras:

João Caniço disse...

Fantástico este poema, sublime mesmo, com uma boa carga de erotismo que o torna ainda mais interessante ao ler ;)
Beijinho*