Doces como uma maldição
Teu cheiro a envolver-me
Como uma perdição…
Tua respiração ofegante
Tão incerta, tão profunda
Como o meu desejo de ti…
Lentamente teus lábios tocaram os meus,
Num beijo quente, lento
Proibido…
Eles não se queriam descolar
As minhas pernas tremiam
Queria controlar-me
E descontrolar-me
Queria amar-te
E esquecer-te
Queria ficar ali…
Tão doce o pecado que cometi
Tão ingénuo o desejo
Tão profundo o beijo…
Mas ainda tenho sede de ti
Ainda quero beber de teus lábios
Ainda quero ter-te perto de mim…
Que faço?
Quando quero e não quero
Quando desejo o que não pode ser
Quando a distância não deixa esquecer…
Vem para junto de mim
Sejamos inconscientes
Em vez de ausentes…
12-8-07
1 perderam-se nas letras:
Fantástico este poema, sublime mesmo, com uma boa carga de erotismo que o torna ainda mais interessante ao ler ;)
Beijinho*
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