terça-feira, 26 de agosto de 2008

Foto retirada daqui


Se os outros são capazes, eu também sou, não sou menos que eles!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008


foto retirada daqui
Às saudades que já sinto... que irei sentir... e que trarei quando chegar

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

In perfect love,
and perfect truth...
...Blessed be you

domingo, 27 de julho de 2008

Um poema dos tempos do secundário

É difícil dizer adeus

Quando se quer ficar...

É difícil esquecer alguém

Quando não se quer esquecer essa pessoa...

É difícil deixar alguém

De quem gostamos

Sabendo que ainda precisamos dessa pessoa.

É difícil passar por ti

E ter que fingir que não te conheço.

Pois ainda preciso de ti

E sempre precisarei,

Foste a pessoa mais especial que apareceu

na minha vida.

Foste um grande amigo,

Companheiro...

Conselheiro.

Nunca me deixas-te desamparada

Nunca me viras-te as costas.

Mas nunca se cheguei a descobrir se

eras um bom cozinheiro!

Estives-te sempre lá...

Obrigado

Jamais esquecerei o que fizes-te por mim!...

Sempre que precisares estarei aqui.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

...e uma asa voa a cada beijo teu...


...esta noite sou dono do céu...










segunda-feira, 21 de julho de 2008

O Caos

Vinde a mim deuses da luz,
do amor, do dia, do prazer,
da noite...

Ergue Apolo o explendoroso sol,
Agita Poisedon o mar
Ao sabor do ritmo Dionísio.

Deixem que os impulsos vos libertem,
Deixem cair o véu de Maya,
Deixem crescer o infinito.

O cinto de Afrodite já não encanta os homens,
A inveja de Juno já se desfez,
A sabedoria de Atena já nada ensina.

Tudo o que foi já não o era,
Tudo o que és já o foste,
Tudo o que perdeste nunca ganhaste.

A civilização já perdeu o valor,
Já não somos guiados pelos deuses,
agora guiamo-los a eles
e destruimos a sua ideia...

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Os nossos três meninos

Hoje posto aqui um sorriso, não aqueles que estamos habituados a ver, mas sim o sorriso de duas pessoas que começaram a construir a mesma paixão, a dos Bonsais...
(da esquerda para a direita)
Carmona, Ligustrum e Serissa

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Malas e malinhas

Malas e malinhas
Espalhadas pelo quarto

Malas e malinhas
Que hoje tenho que encher

Uma vida empacotada
Três anos de curso reduzidos a caixas...

Cada gaveta que hoje esvazio
É como se
uma parte de mim também ficasse vazia...
É como se
o meu passado ficasse ali fechado...
E nunca mais fosse aberto

Uma nova etapa me espera
Uma nova vida
Um novo desafio

E esta vida que hoje empacotei?
Onde fica ela?
Será que a voltarei a ter?

Não...Sim...Talvés...
Pois sempre que tiver saudades ela estará cá dentro
No meu coração
E poderei revive-la nos meus sonos...

Enquanto dormias

Enquanto dormias
estas letras te escrevi,
Enquanto dormias
eu observava-te em silêncio,
Enquanto dormias
mais umavez percebi o quanto gostava de ti...

Os teus braços fortes,
A tua carinha de anjo,
O teu sorriso contagioso,
O teu olhar meloso...

Enquanto dormias
perdi-me nas palavras
e nos teus cabelos
perdi-me a olhar-te e a desejar que assim ficasses...

...na minha cama
tranquilo para sempre...
Porque a paz que emanhas enquanto dormes
Tranquiliza qualquer coração inquieto...

Porque isso
Enquanto dormias eu sorria
E dizia vezes sem conta
Como eu te amo!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Um beijo

Um beijo mostra um desejo
Um soltar de um impulso
Um saciar de um pecado
O perder a cabeça no passado...

Sonhar com um beijo
Significa um desejo
Sonhar com uma carícia
Tira toda a malícia...

Olho-te nos olhos
E quero beijar-te
Olha-me nos olhos
e
vem saciar-me

Deixa-me prender nos teus
encantos,
Deixa-me levantar os teus
mantos,
Rende-te
Ou foge...

Mas não me negues o beijo
o meu beijo
o nosso beijo



















17/01/07

domingo, 15 de junho de 2008

Sorriso de recém-casados

A carinha de duas pessoas casadas pelo Ice-Tea...
(Acho que pela cara dele vai fugir!lol)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Riso Parvo


Quando rimos não nos importamos se ficamos com cara de parvos!

sábado, 31 de maio de 2008

O sorriso de amigas de longa data

Um lugar calma... Uma escapadinha do mundo... E logo uns sorrisos para a objectiva!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Lágrima vs Sorriso


Uma lágrima e um sorriso, num dia especial... Sorriso de festejo, lágrima de nostalgia!

Um Sorriso

Como este blog se chama lágrimas e sorrisos resolvi fazer a semana do sorriso com fotografias dos sorrisos que vejo todos os dias:
"Mais vale amar e perder do que nunca amar sequer" Uma frase que adoro de Shakespeare que se adequa ao motivo pelo qual tirei esta foto... Num momento em que fazia tudo para sorrir quando passava por aqui...
E com este sorriso de força inicio a semana do sorriso =)

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Para ti que subis-te aos céus...

O céu abre-se agora,

Para onde o vento carrega uma alma...

Alma essa que deixa dor,

Sofrimento e saudade.

Os teus amigos choram a

Tua partida repentina.

Choram o adeus que não disseste,

A maneira como partiste,

E como o fizeste...

Dentro deles está a dor,

A mágoa da perda de

um ente querido.

Deixas-te o mundo dos vivos

E partiste,

Partiste em busca do além

Do desconhecido...

E teu amigos choram

A perda de um ente querido!




Poema dedicado ao Vasco,

Falecido a 14/10/02.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Varanda dos sonhos

Olha bem para esta vista
Perde-te nas luzes
Nos movimentos
No ar puro...
Abre as janelas dessa varanda
Vem cá para fora e vive...
Daqui podes ser o Dono do Mundo
Aqui podes sonhar...
Sonha...
Vê-te a dançar no cimo daquela colina
Sobre às nuvens
E sorri
Sorri porque estás aqui
Por és tu, por sou eu
Porque somos duas almas sonhadoras...
Aqui podes fugir do mundo
Aqui podes ver o mundo
Cantar, dançar, amar...
Basta abrires uma janela
E deixar que o vento de leve
Em pensamento
Para qualquer recanto
O limite é o céu
E quando abres a janela
Ele é só teu!

domingo, 25 de maio de 2008

A Princesa

Eis que surge, estrela cintilante
perpetuando inigualável momento
sublime expressão estonteante
graciosidade em puro movimento

Olhar azul arrebatador
desafia a passerelle triunfante
mistura explosiva de luz e cor
em jeito sereno e fascinante

Vestido e silhueta de princesa
frame doce e mágico
mantém a vela da esperança acesa

Desfilas nas asas do sonho
que voa até ti, fantástico
aterrando feliz e risonho













(Este soneto não foi escrito por mim, mas foi escrito para mim, e por isso aqui o publico, agradecendo ao JP por ter escrito assim um poema ao dia em que enverguei o meu vestido de princesa)

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Quando meus olhos tocaram os teus...

Quando os meus olhos tocaram os teus,
Era um dia como outro qualquer,
Chuvoso sombrio com alguém sem brio...

Quando os meus olhos tocaram os teus,
Não sonhavam com aventuras
Nem imaginavam doçuras...

Quando os meus olhos tocaram os teus,
A faísca acendeu
E o pensamento não esqueceu...

Quando os meus olhos tocaram os teus,
Quiseram voltar a toca-los
Nem que fosse só para ficarem a olharem-nos...

E agora que meus olhos tocam os teus todos os dias,
Não querem deixar de os tocar,
De os olhar,
De com eles sonhar
Ao dormir ao acordar ao beijar e ao amar...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Ensina-me...

À medida que vou lendo

Vou-me deixando levar...

Por tuas palavras

Por aquilo de que estás a falar.

Absorvo cada palavra tua

Como cada gota de água

E deixando a minha alma nua

Perco-me a pensar.

Ó nobre visão minha

Ó poeta desesperado

Que sabes o que é ser amado.

Vem, ensina-me a escrever

Ensina-me a viver de tuas palavras

Que de tanto as escreveres estão usadas...




6-11-07

domingo, 18 de maio de 2008

Um momento poético às vezes vale mais pelo seu silêncio e intenção do autor, do que por uma possível palavra mal proferida...

sábado, 17 de maio de 2008

Será que sabes?

Já não sabes que sabes
Que dizes, que fazes
Se choras
Ou aguardes
Se desistas
Pelos entraves...
Já não sabes que sabes
Que percebes, que não sentes
Se pedes
Ausente
Que chore por ti.
Já não sabes que sabes
Que queres, que não queres
Um fim no sofrimento
Um momento
De alento...
Já não sabes se sabes
Se queres, se quises-te
Se desejas, se desejas-te
Voltar ao beijo original
Ao nosso momento tribal!

terça-feira, 22 de abril de 2008

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Um sonho teu


E foi assim que partiu, deixando o seu sentimento no ar, e a esperança de o voltar a encontrar...nunca um amo-te fora tão real…nunca um sentimento pareceu tão único, tão puro, tão incomparável… só um simples amo-te bastou, um amo-te tudo menos banalizado, um amo-te de poetas épicos que veneram suas musas que teimam em não ceder aos seus encantos…

De repente o mundo parar à volta daquele amo-te…à volta daquele sentimento tão puro que nos despia as almas, e nos fazia sorrir como se a vida fosse sempre um campo de flores na Primavera…

Nunca um amo-te fora dito daquela maneira, nunca ela foi tão amada por alguém tão belo…

O coração bateu mais forte, as pernas tremeram, uma paz invadiu a sua alma, e lágrimas caíram de seus olhos, mas houve uma coisa que ela não conseguiu perceber, se seria alegria se seria tristeza…

Nunca um amo-te fora um amo-te tão a sério…Tão verdadeiro que parecia um amo-te de contos de fadas, ele sim era um verdadeiro príncipe encantado, pois possuía um coração tão puro que conseguia amar de um modo que nem todos têm esse privilégio… Na boca dele o Amor era puro… Tão puro que toda a poesia e melodia do mundo se concentravam nele…

Ela apenas desejou que ele não partisse eternamente…queria a felicidade dele, mas queria poder ver essa felicidade … por momentos ela desejou ser feliz com ele… ele sim parecia o príncipe com que ela sonhava em pequena, o príncipe montado num cavalo branco com quem ela poderia escrever “e foram felizes para sempre” enquanto planeava a sua viagem pelo mundo…junto daquele príncipe encantado que só parecia existir nos livros…

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Porque podia escrever algo...mas nem eu sei...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Não sei...

De mãos abertas

E coração vazio...

Em ruas dispersas

De lágrimas a fio...

Nas brumas da memória

E nos escongros da tristeza

Passei sem certeza

E pedindo glória

Vi-te ir embora...

Não sei porque espero

E na espera desepero.

Talvez por sinto

E nisso não minto...

Já passei pelos vales,

Ruas, e sítos

Que nos ficaram na lembrança.

Fazendo-me,

Ora ganhar

Ora perder a esperança...

Vem,

Ainda agora o sol apareceu.

Vem,

Que o amor não se perdeu.

Vem,

Ficar com o que é teu!




7-02-08

domingo, 13 de abril de 2008

Recordando um dia

E foi assim que viu o final… O dia caía, o sol já não brilhava, uma calma melodia enchia o ar de paz, mas lá dentro ela sabia o sonho havia acabado… Nada mais seria como da primeira vez, nada mais seria como aqueles eternos dias… Eles já não eram dois estranhos, nem dois conhecidos… Eram o que eram… sem vergonhas, sem tabus, sem pensamentos…

As lágrimas não caíam dos olhos, mas caíam do coração, sem que amor fosse, paixão ou qualquer outro sentimento mais intenso, tudo cheirava a final… Ela já não seria aquela menina que se perdia nos braços daquele protector que a envolvia em segurança.

Tal como o sol havia caído e não aparecido naquele dia, também os seus projectos nunca tinham aparecido, e mesmo sem saber o dia de amanhã ela sentiu… Aquela etapa dele havia acabado, e com ela também aquele devaneio que envolvia os dois numa misticidade de sentidos.

A única certeza que ela tinha, era que ela não mais era a mesma, o seu interior tinha-se alterado, não sabia bem o que havia aprendido ou mudado… Mas sabia que algo ali a tinha amadurecido como mulher… Talvez as experiências nunca antes vividas, sentidas, tocadas… Talvez as palavras, conversas, momentos… Talvez os sentimentos as proximidades… Ou simplesmente ela o seu ser, tivesse encontrado a paz que procurava aquela peça que faltava, num sentimento que ficou por definir…

Na lembrança ficaram os bons momentos, os risos, as gargalhadas, e até as lágrimas que ela se comprometera a nunca mais verter… Ainda não sabia o que queria da sua vida, se partir em busca do desconhecido, se continuar a lutar por algo que se comprometera a fazer e ao qual chamava sonho, ou se simplesmente não fazer nada… A única coisa que sabia era que já não era aquele fruto da sociedade em que se inseria, não lhe importava a sua não perfeição, mas as suas qualidades tinham que se louvar e acreditar que era capaz…

Ele ainda não havia partido, mas nos seus olhos brilhavam como os de uma criança com um brinquedo novo…ele estava feliz…muito feliz e isso dava-lhe alegria também, como se fosse o seu próprio momento…

Repentinamente gotas grossas de chuva a despertaram do seu interior…ele estava ali a seu lado…mas até quando?

18-09-07

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Palavras

Não há palavras

Acabaram…

Acabaram como se acaba tudo

Acabaram porque magoam

Acabaram porque não vou sofrer…

Sem palavras consigo esquecer-te

Sem palavras serei feliz

Porque não te chamarei à noite

Porque não te direi “gosto de ti”

Porque não falarei em ti…

E, muito menos, lembrarei…

…dos doces momentos de diversão

…animação…

Nas minhas noites de solidão...

Sê feliz

Parte

E deixa que minhas palavras cessem

Como uma sina

Que me impede de escrever…

Para te esquecer

As palavras

Acabaram

Só podem ter acabado

Pois morreram com os dias imprecisos

Dos nossos sorrisos…

Agora,

Elas fugiram para a recordação

De um doce dia de Verão…


16/ 08/ 07

terça-feira, 1 de abril de 2008

Silêncios sorridentes

Por entre a brisa da memória,
Por entre estrelas de alegria,
Brisas de paródia
Gritos com energia...

Tudo parou na casa da magia,
A noite repousa
E o silêncio aprecia-se
Como se tratasse de fantasia...

Agora da varanda escuto
A cidade ainda acordada
E como uma pena deita
Deixei o meu coração seu luto...

Na sinfonia da noite,
Escuto agora as vozes do coração,
Não sei o que sinta
Se carinho, amor ou paixão...

Não quero saber
Não quero pensar
Só quero viver
Este me novo estar...

Algo se está a desenhar
No silêncio de um olhar
Num saber esperar
Num rascunho por desvendar...

Pedido

Queria pedir à rapariga que se bem me lembro do nome (é que sou péssima para nomes, e por isso peço desculpa) era Su (ou plo menos o mail começava por esse nome) que eu conheci no Domingo no Chemestry que me volte a adicionar no msn por favor que uma amiga minha estava no pc quando ela me adicionou e recusou o convite porque pensava que era para ela e como não conhecia o mail pronto..Deu bronca!
Mais uma vez peço desculpa!
Bigada =)

segunda-feira, 31 de março de 2008

Sou uma sonhadora

Mas também lutadora.

Sou aquela que te Adora

E que do fundo te ecoa:

“Adoras-me?

Adoro-te...

Queres-me?

Quero-te...”

Sou tudo que não sou

Só para te ser a ti...

O mundo te dou,

Só para te ter aqui...

“Aceitas?

Aceito...

Acolhes-me?

Acolho-te...”

A inspiração já partiu,

Tu fugiste a correr.

Foi tudo num corrupio,

E eu que só te queria ter.

“Não me adoras,

Não me queres,

Não me aceitas,

Não me acolhes...”

7/12/04

domingo, 30 de março de 2008

Quedas perdidas

Cai uma gota de silêncio,
Uma lágrima esquecida.
Uma vida vivida...

Cai um sorriso que não fluiu,
Um amor que não resistiu.
Uma vida que existiu...

Cai aquilo que nunca foi,
Aquilo que me rói.
Aquilo que já não se constrói...

Cai a noite,
Uma tristeza que abalou.
Uma vida que se calou...

Cai o olhar que morreu,
Que obrigado se esqueceu.
Uma vida que não amanheceu...

Cai um beijo proibido,
Aquele que assim já mais será vivido.
Uma vida no meio do esquecido...

Cai uma rima pobre,
Uma escassez de palavras.
Com aqueles sentidos que ainda lavras...

sábado, 29 de março de 2008

Doce Pecado

Teus braços à minha volta

Doces como uma maldição

Teu cheiro a envolver-me

Como uma perdição…

Tua respiração ofegante

Tão incerta, tão profunda

Como o meu desejo de ti…

Lentamente teus lábios tocaram os meus,

Num beijo quente, lento

Proibido…

Eles não se queriam descolar

As minhas pernas tremiam

Queria controlar-me

E descontrolar-me

Queria amar-te

E esquecer-te

Queria ficar ali…

Tão doce o pecado que cometi

Tão ingénuo o desejo

Tão profundo o beijo…

Mas ainda tenho sede de ti

Ainda quero beber de teus lábios

Ainda quero ter-te perto de mim…

Que faço?

Quando quero e não quero

Quando desejo o que não pode ser

Quando a distância não deixa esquecer…

Vem para junto de mim

Sejamos inconscientes

Em vez de ausentes…







12-8-07

quinta-feira, 27 de março de 2008

A Busca

Procuro-te porque te quero beijar

Procuro-te porque partiste

Procuro-te porque estou vazia

Procuro-te porque quero

Procuro-te porque sabes que fazes parte de mim

Procuro-te porque o meu dia e a minha vida estão cinzentos

Procuro-te porque te deixei partir

Procuro-te porque és importante para mim

Simplesmente te procuro porque te amo…

Porque amo amar

Porque a vida sem amor

É como um desenho ser cor…

No fundo sabes que me trazes muita alegria

Porque a melhor coisa que existe neste mundo é o amor

sábado, 22 de março de 2008

Desabafos despertos

Um poema inacabado,

Um sonho molhado,

Uma porta fechada,

Um segredo encerrado.

Um sonho perdido

Numa rua trilhada…

Um adeus se despediu

Um amor que se extinguiu

Um coração que fugiu

E outro que partiu…

Nos cacos espalhados

Dos amores despedaçados

Sobrevive a chama

Deixada em minha cama…

Não há retorno

Não sei

É esta a lei

Não há sinais em ti

Não há marés

Que me levem ao que já vivi

Não há esperança

Não há quadros brilhantes

De sonhos latejantes

E promessas de voltar a ser amantes…

4/02/08

sexta-feira, 21 de março de 2008

A ti poetiza que és poeta

À medida que vou lendo

Vou-me deixando levar...

Por tuas palavras

Por aquilo de que estás a falar.

Absorvo cada palavra tua

Como cada gota de água

E deixando a minha alma nua

Perco-me a pensar.

Ó nobre visão minha

Ó poeta desesperado

Que sabes o que é ser amado.

Vem, ensina-me a escrever

Ensina-me a viver de tuas palavras

Que de tanto as escreveres estão usadas...

quinta-feira, 20 de março de 2008

Saudade

Tenho saudades,

De quando falávamos até às tantas.

Tenho saudades,

Da tua voz.

Tenho saudades,

De adormecer depois de uma hora de bacurada.

Enfim,

Tenho saudades,

De sentir presença na tua ausência.

Agora,

Na tua ausência,

Apenas saudade

E no teu rosto,

Aguardo felicidade..

E sem pensar nos porquês e nas confusões,

Já não tenho confissões.

Apenas a ciência de que para que sejas feliz

Eu tenha que ter estas saudades…

Se assim é,

Deixa-as crescer em mim,

Pois elas podem ser a resposta aos porquês,

Às escolhas…

Enfim,

À tua alegria…

E se assim o é…

Deixa-me ficar no devaneio da tua felicidade,

Minha eterna e doce saudade…

quarta-feira, 19 de março de 2008

Vestidinho de Sonho

Vestidinho branco

Com brilhantes de pérola

Que me fazes sonhar

Com as fadas...

Vestidinho branco

Que fizeste de mim uma princesa

Leva-me para o teu mundo de encantar

Onde posso amar...

Vestidinho branco

Que de nome tens "sim"

Leva-me para o baile

Onde possa bailar sem fim...

Vestidinho branco

Que histórias trazes para mim?

Trás contigo o meu príncipe

E leva-nos daqui...

Vestidinho branco

Com bordados de cetim

Um dia foste luz para mim

Numa passerelle sem fim...

Vestidinho branco

Que contigo fui princesa

Deixas-te em mim a chama acesa

De um amor que nasceu...

Vestidinho branco

O qual não visto mais

Continuo a ser princesa

Mas não pelas tuas cores vestais

Sou princesa de meu amor,

E ele o meu príncipe

Já não preciso de ti para ser princesa

Mas ficarás na memória

Com o dia em que me coroaste

De deusa...

4/01/2008

terça-feira, 18 de março de 2008

O que não te escrevi a ti...

Hei-de escrever ao vento

O que não te escrevi a ti…

Hei-de ficar ao relento

Porque me dei a ti…

Ouço ao longe vozes

Vozes que me alegram o coração

Pois entre elas está a tua

Hei-de escrever ao vento

O que não escrevi a ti…

Hei-de ficar aqui

Porque te sinto perto de mim

Esta música não a conheço

Mas faz-me sorrir

Está dentro de ti

Hei-de escrever ao vento

O que não te escrevi a ti

É este o meu alento

É este o meu sustento

Por ti…

Que estás longe de mim

Hei-de escrever ao vento

O que não escrevi a ti…

Algo sem jeito

Pobre em rima

Rico em sentimento

Hei-de escrever ao vento

O que não escrevi a ti…

Meu coração ao ver-te ao longe

Sorri…

Minha saudade acalma

Só por te sentir aqui

Hei-de escrever ao vento

O que não te escrevi a ti

E sozinha nesta minha sina

Hei-de ficar a pensar em ti…


segunda-feira, 17 de março de 2008

O vencedor

Sou feliz

Porque tenho alegria

Porque as pequenas alegrias acontecem

Os sorrisos florescem

Com amigos que nunca se esquecem…

E cada vitória de um amigo é vivida como minha

E cada felicidade é vivida como única verdade

E cada momento de saudade

É pura fantasia…

Hoje estou feliz porque estás feliz

Hoje brindo à tua conquista

Ao teu brilho nos olhos

A ti…

A ti que conseguis-te o que querias

Mesmo com injustiças

Mesmo com dificuldades

Desistir não é o teu lema

E a tua força é contagiante…

Hoje vejo a tua criança a brilhar

Hoje vejo que ninguém te vai ofuscar

E que o teu limite é o céu…

O sonho é realidade

E como disseste um dia

“Se os outros são capazes eu também sou”

E tu foste capaz

Hoje és um vencedor…

Hoje… Só hoje…e para sempre será hoje….















18-09-07

domingo, 16 de março de 2008

Sensações

Um beijo

Um desejo

Uma noite

Um amontoar de sentimentos…

Foi o desejo que me guiou

Foi a vontade que de mim se apoderou…

Um beijo na face

Um nos lábios

E não há nada que passe

Sem ser o sentir…

Como uma flor

À espera de desabrochar…

O meu corpo esperava o teu

Para acariciar…

Como o deserto

À espera da chuva

Os meus lábios esperavam os teus

Para serem regados…

Tuas mãos eram guias

No meu corpo louco

Para soltar magias

No desejo das alegrias…

E tocaste-me como nunca tocas-te

E beijaste-me como nunca beijas-te

E fizeste-me acender em mim desejos

Vontades, sensações…

O meu corpo ficou aceso

Envolvido no teu

Quanto mais sentia

Mais queria…

Quanto mais não podia

Mais queria agarrar-te, sentir-te, possuir-te

Numa lentidão de sensações

Num amontoar de desejos

Numa vontade de ti

Numa vontade de um num só…

Queria fundir-me em ti

Gritar, gemer, render-me ao prazer

Que estava a sentir…

Agarrei a almofada

Como uma ponte de salvação

A um prazer em imensidão…

A minha respiração era mais incerta

Que um furacão

Um furacão que desejei possuir

Naquela noite

A um prazer

Que só queria ter…

Não entras-te em mim

Mas vontade não faltou…

De ser carnívora

Assanhada

Avassaladoramente possuída.

E a lentidão de teus movimentos

Doces, ternos, sexuais

Fazia-me querer mais

Sentir o momento

Aproveitar cada gesto

E beber toda a água de teu corpo

Sentir todo o prazer como nunca senti…

O desejo apoderava-se de cada sensação

E eu já não conseguia dizer que não

Quando a tua mão me puxou os cabelos

E me fez sentir o teu desejo

Tão forte como o meu…

Tão encantado tão selvagem

Tão abruptamente avassalador

De um prazer sem terror…

8-9-07

sábado, 15 de março de 2008

Um desligar

Abriu-se em nós uma distância

Uma distância fatal

Não geográfica

Mas sim espiritual…

O teu sorriso já não floresce

Quando a meio da tarde te ligo.

O meu telemóvel passa horas sem tocar

E eu perco-me a pensar:

“Será que ainda sentes?

Será que te arrependes?

Será minha impressão?

Será apenas falta de tempo?”

Outrora o meu telemóvel não parava

Eu às vezes até desesperava

Por nada conseguir fazer…

Agora,

Espero, desespero, suspiro

…e tento esquecer…

Que há de mal?

Que há em nós que eu não posso mudar?

Tenho esse poder

E quero saber utilizar…

Gosto demais de ti,

Não quero entrar na monotonia

Não quero estragar esta alegria

Devolvam-me a nossa sintonia…

Ainda me lembro das belas mensagens que me mandavas

Da maneira como te derretias quando te enchia de coisas bonitas…

Agora nem as minhas mensagens guardas,

E o meu amor apagas

Como se fosse só de horas vagas…

Que se passa contigo?

Ainda suspiras por ela?

Ou afinal eu não sou amor

Sou mera ilusão?

Porque é que isto me parece um fim?

Quando quero que continue…

Porque é que cada vez mais vais para longe de mim?

Quando quero que te aproximes…

Diz-me só que não estás aqui por pena…

2-04-07

sexta-feira, 14 de março de 2008

Odeio-te

Odeio-te
Magoas-me
Entristeces-me...

Odeio-te
Porque tenho que te odiar...
Odeio-te
Porque te vejo a gostar...

Odeio-te
Porque não és meu...

Simplesmente odeio-te

Não para te odiar
Não para te prejudicar
Não para te magoar

Odeio-te
porque no fundo não consigo deixar de te amar

O tuno

Mais uma manhã vazia,

Mais um acordar sombrio,

Mais uma cama vazia…

O Sol nasceu

Mas tu partiste antes,

De capa aos ombros

Viola às costas.

Foste para terra distante

Pois é esta a vida de tunante.

De festival em festival

Sempre a cantar

De tasca em tasca

Sempre a beber.

Por entre essas terras e terrinhas

Moças e velhinhas

Vais com a tua tuna espalhando

A melodia de um trovador.

Enquanto por estas andanças andas

Eu fico em casa a torcer

Para mais um festival ires vencer.

E a cada vitória tua,

É como se fosse minha.

E cada elogio a vocês,

É como se o meu ego crescesse.

Não é fácil ser-se tuno

Todos conseguem beber

Todos conseguem divertir-se

Mas a vossa magia poucos a têm.







2-04-07