terça-feira, 26 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
domingo, 27 de julho de 2008
Um poema dos tempos do secundário
Quando se quer ficar...
É difícil esquecer alguém
Quando não se quer esquecer essa pessoa...
É difícil deixar alguém
De quem gostamos
Sabendo que ainda precisamos dessa pessoa.
É difícil passar por ti
E ter que fingir que não te conheço.
Pois ainda preciso de ti
E sempre precisarei,
Foste a pessoa mais especial que apareceu
na minha vida.
Foste um grande amigo,
Companheiro...
Conselheiro.
Nunca me deixas-te desamparada
Nunca me viras-te as costas.
Mas nunca se cheguei a descobrir se
eras um bom cozinheiro!
Estives-te sempre lá...
Obrigado
Jamais esquecerei o que fizes-te por mim!...
Sempre que precisares estarei aqui.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
O Caos
do amor, do dia, do prazer,
da noite...
Ergue Apolo o explendoroso sol,
Agita Poisedon o mar
Ao sabor do ritmo Dionísio.
Deixem que os impulsos vos libertem,
Deixem cair o véu de Maya,
Deixem crescer o infinito.
O cinto de Afrodite já não encanta os homens,
A inveja de Juno já se desfez,
A sabedoria de Atena já nada ensina.
Tudo o que foi já não o era,
Tudo o que és já o foste,
Tudo o que perdeste nunca ganhaste.
A civilização já perdeu o valor,
Já não somos guiados pelos deuses,
agora guiamo-los a eles
e destruimos a sua ideia...

segunda-feira, 30 de junho de 2008
Os nossos três meninos
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Malas e malinhas
Espalhadas pelo quarto
Malas e malinhas
Que hoje tenho que encher
Uma vida empacotada
Três anos de curso reduzidos a caixas...
Cada gaveta que hoje esvazio
É como se
uma parte de mim também ficasse vazia...
É como se
o meu passado ficasse ali fechado...
E nunca mais fosse aberto
Uma nova etapa me espera
Uma nova vida
Um novo desafio
E esta vida que hoje empacotei?
Onde fica ela?
Será que a voltarei a ter?
Não...Sim...Talvés...
Pois sempre que tiver saudades ela estará cá dentro
No meu coração
E poderei revive-la nos meus sonos...

Enquanto dormias
estas letras te escrevi,
Enquanto dormias
eu observava-te em silêncio,
Enquanto dormias
mais umavez percebi o quanto gostava de ti...
Os teus braços fortes,
A tua carinha de anjo,
O teu sorriso contagioso,
O teu olhar meloso...
Enquanto dormias
perdi-me nas palavras
e nos teus cabelos
perdi-me a olhar-te e a desejar que assim ficasses...
...na minha cama
tranquilo para sempre...
Porque a paz que emanhas enquanto dormes
Tranquiliza qualquer coração inquieto...
Porque isso
Enquanto dormias eu sorria
E dizia vezes sem conta
Como eu te amo!

segunda-feira, 23 de junho de 2008
Um beijo
Um soltar de um impulso
Um saciar de um pecado
O perder a cabeça no passado...
Sonhar com um beijo
Significa um desejo
Sonhar com uma carícia
Tira toda a malícia...
Olho-te nos olhos
E quero beijar-te
Olha-me nos olhos
e
vem saciar-me
Deixa-me prender nos teus
encantos,
Deixa-me levantar os teus
mantos,
Rende-te
Ou foge...
Mas não me negues o beijo
o meu beijo
o nosso beijo

17/01/07
domingo, 15 de junho de 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
sábado, 31 de maio de 2008
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Um Sorriso

"Mais vale amar e perder do que nunca amar sequer" Uma frase que adoro de Shakespeare que se adequa ao motivo pelo qual tirei esta foto... Num momento em que fazia tudo para sorrir quando passava por aqui...
E com este sorriso de força inicio a semana do sorriso =)
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Para ti que subis-te aos céus...
O céu abre-se agora,
Para onde o vento carrega uma alma...
Alma essa que deixa dor,
Sofrimento e saudade.
Os teus amigos choram a
Tua partida repentina.
Choram o adeus que não disseste,
A maneira como partiste,
E como o fizeste...
Dentro deles está a dor,
A mágoa da perda de
um ente querido.
Deixas-te o mundo dos vivos
E partiste,
Partiste em busca do além
Do desconhecido...
E teu amigos choram
A perda de um ente querido!
Poema dedicado ao Vasco,
Falecido a 14/10/02.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Varanda dos sonhos
domingo, 25 de maio de 2008
A Princesa
perpetuando inigualável momento
sublime expressão estonteante
graciosidade em puro movimento
Olhar azul arrebatador
desafia a passerelle triunfante
mistura explosiva de luz e cor
em jeito sereno e fascinante
Vestido e silhueta de princesa
frame doce e mágico
mantém a vela da esperança acesa
Desfilas nas asas do sonho
que voa até ti, fantástico
aterrando feliz e risonho

(Este soneto não foi escrito por mim, mas foi escrito para mim, e por isso aqui o publico, agradecendo ao JP por ter escrito assim um poema ao dia em que enverguei o meu vestido de princesa)
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Quando meus olhos tocaram os teus...
Era um dia como outro qualquer,
Chuvoso sombrio com alguém sem brio...
Quando os meus olhos tocaram os teus,
Não sonhavam com aventuras
Nem imaginavam doçuras...
Quando os meus olhos tocaram os teus,
A faísca acendeu
E o pensamento não esqueceu...
Quando os meus olhos tocaram os teus,
Quiseram voltar a toca-los
Nem que fosse só para ficarem a olharem-nos...
E agora que meus olhos tocam os teus todos os dias,
Não querem deixar de os tocar,
De os olhar,

De com eles sonhar
Ao dormir ao acordar ao beijar e ao amar...
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Ensina-me...
À medida que vou lendo
Vou-me deixando levar...
Por tuas palavras
Por aquilo de que estás a falar.
Absorvo cada palavra tua
Como cada gota de água
E deixando a minha alma nua
Perco-me a pensar.
Ó nobre visão minha
Ó poeta desesperado
Que sabes o que é ser amado.
Vem, ensina-me a escrever
Ensina-me a viver de tuas palavras
Que de tanto as escreveres estão usadas...

6-11-07
domingo, 18 de maio de 2008
sábado, 17 de maio de 2008
Será que sabes?
terça-feira, 22 de abril de 2008
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Um sonho teu

E foi assim que partiu, deixando o seu sentimento no ar, e a esperança de o voltar a encontrar...nunca um amo-te fora tão real…nunca um sentimento pareceu tão único, tão puro, tão incomparável… só um simples amo-te bastou, um amo-te tudo menos banalizado, um amo-te de poetas épicos que veneram suas musas que teimam em não ceder aos seus encantos…
De repente o mundo parar à volta daquele amo-te…à volta daquele sentimento tão puro que nos despia as almas, e nos fazia sorrir como se a vida fosse sempre um campo de flores na Primavera…
Nunca um amo-te fora dito daquela maneira, nunca ela foi tão amada por alguém tão belo…
O coração bateu mais forte, as pernas tremeram, uma paz invadiu a sua alma, e lágrimas caíram de seus olhos, mas houve uma coisa que ela não conseguiu perceber, se seria alegria se seria tristeza…
Nunca um amo-te fora um amo-te tão a sério…Tão verdadeiro que parecia um amo-te de contos de fadas, ele sim era um verdadeiro príncipe encantado, pois possuía um coração tão puro que conseguia amar de um modo que nem todos têm esse privilégio… Na boca dele o Amor era puro… Tão puro que toda a poesia e melodia do mundo se concentravam nele…
Ela apenas desejou que ele não partisse eternamente…queria a felicidade dele, mas queria poder ver essa felicidade … por momentos ela desejou ser feliz com ele… ele sim parecia o príncipe com que ela sonhava em pequena, o príncipe montado num cavalo branco com quem ela poderia escrever “e foram felizes para sempre” enquanto planeava a sua viagem pelo mundo…junto daquele príncipe encantado que só parecia existir nos livros…
quarta-feira, 16 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Não sei...
E coração vazio...
Em ruas dispersas
De lágrimas a fio...
Nas brumas da memória
E nos escongros da tristeza
Passei sem certeza
E pedindo glória
Vi-te ir embora...
Não sei porque espero
E na espera desepero.
Talvez por sinto
E nisso não minto...
Já passei pelos vales,
Ruas, e sítos
Que nos ficaram na lembrança.
Fazendo-me,
Ora ganhar
Ora perder a esperança...
Vem,
Ainda agora o sol apareceu.
Que o amor não se perdeu.
Vem,
Ficar com o que é teu!
7-02-08
domingo, 13 de abril de 2008
Recordando um dia
E foi assim que viu o final… O dia caía, o sol já não brilhava, uma calma melodia enchia o ar de paz, mas lá dentro ela sabia o sonho havia acabado… Nada mais seria como da primeira vez, nada mais seria como aqueles eternos dias… Eles já não eram dois estranhos, nem dois conhecidos… Eram o que eram… sem vergonhas, sem tabus, sem pensamentos…
As lágrimas não caíam dos olhos, mas caíam do coração, sem que amor fosse, paixão ou qualquer outro sentimento mais intenso, tudo cheirava a final… Ela já não seria aquela menina que se perdia nos braços daquele protector que a envolvia em segurança.
Tal como o sol havia caído e não aparecido naquele dia, também os seus projectos nunca tinham aparecido, e mesmo sem saber o dia de amanhã ela sentiu… Aquela etapa dele havia acabado, e com ela também aquele devaneio que envolvia os dois numa misticidade de sentidos.
A única certeza que ela tinha, era que ela não mais era a mesma, o seu interior tinha-se alterado, não sabia bem o que havia aprendido ou mudado… Mas sabia que algo ali a tinha amadurecido como mulher… Talvez as experiências nunca antes vividas, sentidas, tocadas… Talvez as palavras, conversas, momentos… Talvez os sentimentos as proximidades… Ou simplesmente ela o seu ser, tivesse encontrado a paz que procurava aquela peça que faltava, num sentimento que ficou por definir…
Na lembrança ficaram os bons momentos, os risos, as gargalhadas, e até as lágrimas que ela se comprometera a nunca mais verter… Ainda não sabia o que queria da sua vida, se partir em busca do desconhecido, se continuar a lutar por algo que se comprometera a fazer e ao qual chamava sonho, ou se simplesmente não fazer nada… A única coisa que sabia era que já não era aquele fruto da sociedade em que se inseria, não lhe importava a sua não perfeição, mas as suas qualidades tinham que se louvar e acreditar que era capaz…
Ele ainda não havia partido, mas nos seus olhos brilhavam como os de uma criança com um brinquedo novo…ele estava feliz…muito feliz e isso dava-lhe alegria também, como se fosse o seu próprio momento…
Repentinamente gotas grossas de chuva a despertaram do seu interior…ele estava ali a seu lado…mas até quando?
18-09-07
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Palavras
Não há palavras
Acabaram…
Acabaram como se acaba tudo
Acabaram porque magoam
Acabaram porque não vou sofrer…
Sem palavras consigo esquecer-te
Sem palavras serei feliz
Porque não te chamarei à noite
Porque não te direi “gosto de ti”
Porque não falarei em ti…
E, muito menos, lembrarei…
…dos doces momentos de diversão
…animação…
Nas minhas noites de solidão...
Sê feliz
Parte
E deixa que minhas palavras cessem
Como uma sina
Que me impede de escrever…
Para te esquecer
As palavras
Acabaram
Só podem ter acabado
Pois morreram com os dias imprecisos
Dos nossos sorrisos…
Elas fugiram para a recordação
De um doce dia de Verão…
16/ 08/ 07
terça-feira, 1 de abril de 2008
Silêncios sorridentes
Por entre estrelas de alegria,
Brisas de paródia
Gritos com energia...
Tudo parou na casa da magia,
A noite repousa
E o silêncio aprecia-se
Como se tratasse de fantasia...
Agora da varanda escuto
A cidade ainda acordada
E como uma pena deita
Deixei o meu coração seu luto...
Na sinfonia da noite,
Escuto agora as vozes do coração,
Não sei o que sinta
Se carinho, amor ou paixão...
Não quero saber

Não quero pensar
Só quero viver
Este me novo estar...
Algo se está a desenhar
No silêncio de um olhar
Num saber esperar
Num rascunho por desvendar...
Pedido
Mais uma vez peço desculpa!
Bigada =)
segunda-feira, 31 de março de 2008
Sou uma sonhadora
Mas também lutadora.
Sou aquela que te Adora
E que do fundo te ecoa:
“Adoras-me?
Adoro-te...
Queres-me?
Quero-te...”
Sou tudo que não sou
Só para te ser a ti...
O mundo te dou,
Só para te ter aqui...
“Aceitas?
Acolhes-me?
Acolho-te...”
A inspiração já partiu,
Tu fugiste a correr.
Foi tudo num corrupio,
E eu que só te queria ter.
“Não me adoras,
Não me queres,
Não me aceitas,
Não me acolhes...”
domingo, 30 de março de 2008
Quedas perdidas
Uma lágrima esquecida.
Uma vida vivida...
Cai um sorriso que não fluiu,
Um amor que não resistiu.
Uma vida que existiu...
Cai aquilo que nunca foi,
Aquilo que me rói.
Aquilo que já não se constrói...
Cai a noite,
Uma tristeza que abalou.
Uma vida que se calou...
Cai o olhar que morreu,
Que obrigado se esqueceu.
Uma vida que não amanheceu...
Cai um beijo proibido,

Aquele que assim já mais será vivido.
Uma vida no meio do esquecido...
Cai uma rima pobre,
Uma escassez de palavras.
Com aqueles sentidos que ainda lavras...
sábado, 29 de março de 2008
Doce Pecado
Doces como uma maldição
Teu cheiro a envolver-me
Como uma perdição…
Tua respiração ofegante
Tão incerta, tão profunda
Como o meu desejo de ti…
Lentamente teus lábios tocaram os meus,
Num beijo quente, lento
Proibido…
Eles não se queriam descolar
As minhas pernas tremiam
Queria controlar-me
E descontrolar-me
Queria amar-te
E esquecer-te
Queria ficar ali…
Tão doce o pecado que cometi
Tão ingénuo o desejo
Tão profundo o beijo…
Mas ainda tenho sede de ti
Ainda quero beber de teus lábios
Ainda quero ter-te perto de mim…
Que faço?
Quando quero e não quero
Quando desejo o que não pode ser
Quando a distância não deixa esquecer…
Vem para junto de mim
Sejamos inconscientes
Em vez de ausentes…
12-8-07
quinta-feira, 27 de março de 2008
A Busca
Procuro-te porque te quero beijar
Procuro-te porque partiste
Procuro-te porque estou vazia
Procuro-te porque quero
Procuro-te porque sabes que fazes parte de mim
Procuro-te porque o meu dia e a minha vida estão cinzentos
Procuro-te porque te deixei partir
Procuro-te porque és importante para mim
Simplesmente te procuro porque te amo…
Porque amo amar
Porque a vida sem amor
É como um desenho ser cor…
No fundo sabes que me trazes muita alegria
Porque a melhor coisa que existe neste mundo é o amor
sábado, 22 de março de 2008
Desabafos despertos
Um poema inacabado,
Um sonho molhado,
Uma porta fechada,
Um segredo encerrado.
Um sonho perdido
Numa rua trilhada…
Um adeus se despediu
Um amor que se extinguiu
Um coração que fugiu
E outro que partiu…
Nos cacos espalhados
Dos amores despedaçados
Sobrevive a chama
Deixada em minha cama…
Não há retorno
Não sei
É esta a lei
Não há sinais em ti
Não há marés
Que me levem ao que já vivi
Não há esperança
De sonhos latejantes
E promessas de voltar a ser amantes…
4/02/08
sexta-feira, 21 de março de 2008
A ti poetiza que és poeta
À medida que vou lendo
Vou-me deixando levar...
Por tuas palavras
Por aquilo de que estás a falar.
Absorvo cada palavra tua
Como cada gota de água
E deixando a minha alma nua
Perco-me a pensar.
Ó poeta desesperado
Que sabes o que é ser amado.
Vem, ensina-me a escrever
Ensina-me a viver de tuas palavras
Que de tanto as escreveres estão usadas...
quinta-feira, 20 de março de 2008
Saudade
Tenho saudades,
De quando falávamos até às tantas.
Tenho saudades,
Da tua voz.
Tenho saudades,
De adormecer depois de uma hora de bacurada.
Enfim,
Tenho saudades,
De sentir presença na tua ausência.
Agora,
Na tua ausência,
Apenas saudade
E no teu rosto,
Aguardo felicidade..
E sem pensar nos porquês e nas confusões,
Já não tenho confissões.
Apenas a ciência de que para que sejas feliz
Eu tenha que ter estas saudades…
Se assim é,
Deixa-as crescer em mim,
Pois elas podem ser a resposta aos porquês,
Às escolhas…
Enfim,
À tua alegria…
E se assim o é…
Deixa-me ficar no devaneio da tua felicidade,
Minha eterna e doce saudade…
quarta-feira, 19 de março de 2008
Vestidinho de Sonho
Vestidinho branco
Com brilhantes de pérola
Que me fazes sonhar
Com as fadas...
Vestidinho branco
Que fizeste de mim uma princesa
Leva-me para o teu mundo de encantar
Onde posso amar...
Vestidinho branco
Que de nome tens "sim"
Leva-me para o baile
Onde possa bailar sem fim...
Vestidinho branco
Que histórias trazes para mim?
Trás contigo o meu príncipe
E leva-nos daqui...
Vestidinho branco
Com bordados de cetim
Um dia foste luz para mim
Numa passerelle sem fim...
Vestidinho branco
Que contigo fui princesa
Deixas-te em mim a chama acesa
De um amor que nasceu...
Vestidinho branco
O qual não visto mais
Continuo a ser princesa
Mas não pelas tuas cores vestais
Sou princesa de meu amor,
E ele o meu príncipe
Já não preciso de ti para ser princesa
Mas ficarás na memória
Com o dia em que me coroaste
De deusa...
4/01/2008
terça-feira, 18 de março de 2008
O que não te escrevi a ti...
Hei-de escrever ao vento
O que não te escrevi a ti…
Hei-de ficar ao relento
Porque me dei a ti…
Ouço ao longe vozes
Vozes que me alegram o coração
Pois entre elas está a tua
Hei-de escrever ao vento
O que não escrevi a ti…
Hei-de ficar aqui
Porque te sinto perto de mim
Esta música não a conheço
Mas faz-me sorrir
Está dentro de ti
Hei-de escrever ao vento
O que não te escrevi a ti
É este o meu alento
É este o meu sustento
Por ti…
Que estás longe de mim
Hei-de escrever ao vento
O que não escrevi a ti…
Algo sem jeito
Pobre em rima
Rico em sentimento
Hei-de escrever ao vento
O que não escrevi a ti…
Meu coração ao ver-te ao longe
Minha saudade acalma
Só por te sentir aqui
Hei-de escrever ao vento
O que não te escrevi a ti
E sozinha nesta minha sina
Hei-de ficar a pensar em ti…
segunda-feira, 17 de março de 2008
O vencedor
Sou feliz
Porque tenho alegria
Porque as pequenas alegrias acontecem
Os sorrisos florescem
Com amigos que nunca se esquecem…
E cada vitória de um amigo é vivida como minha
E cada felicidade é vivida como única verdade
E cada momento de saudade
É pura fantasia…
Hoje estou feliz porque estás feliz
Hoje brindo à tua conquista
Ao teu brilho nos olhos
A ti…
A ti que conseguis-te o que querias
Mesmo com injustiças
Mesmo com dificuldades
Desistir não é o teu lema
E a tua força é contagiante…
Hoje vejo a tua criança a brilhar
Hoje vejo que ninguém te vai ofuscar
E que o teu limite é o céu…
O sonho é realidade
E como disseste um dia
“Se os outros são capazes eu também sou”
E tu foste capaz
Hoje és um vencedor…
Hoje… Só hoje…e para sempre será hoje….
18-09-07
domingo, 16 de março de 2008
Sensações
Um beijo
Um desejo
Uma noite
Um amontoar de sentimentos…
Foi o desejo que me guiou
Foi a vontade que de mim se apoderou…
Um beijo na face
Um nos lábios
E não há nada que passe
Sem ser o sentir…
Como uma flor
À espera de desabrochar…
O meu corpo esperava o teu
Para acariciar…
Como o deserto
À espera da chuva
Os meus lábios esperavam os teus
Para serem regados…
Tuas mãos eram guias
No meu corpo louco
Para soltar magias
No desejo das alegrias…
E tocaste-me como nunca tocas-te
E beijaste-me como nunca beijas-te
E fizeste-me acender em mim desejos
Vontades, sensações…
O meu corpo ficou aceso
Envolvido no teu
Quanto mais sentia
Mais queria…
Quanto mais não podia
Mais queria agarrar-te, sentir-te, possuir-te
Numa lentidão de sensações
Num amontoar de desejos
Numa vontade de ti
Numa vontade de um num só…
Queria fundir-me em ti
Gritar, gemer, render-me ao prazer
Que estava a sentir…
Agarrei a almofada
Como uma ponte de salvação
A um prazer em imensidão…
A minha respiração era mais incerta
Que um furacão
Um furacão que desejei possuir
Naquela noite
A um prazer
Que só queria ter…
Não entras-te em mim
Mas vontade não faltou…
De ser carnívora
Assanhada
Avassaladoramente possuída.
E a lentidão de teus movimentos
Doces, ternos, sexuais
Fazia-me querer mais
Sentir o momento
Aproveitar cada gesto
E beber toda a água de teu corpo
Sentir todo o prazer como nunca senti…
O desejo apoderava-se de cada sensação
E eu já não conseguia dizer que não
Quando a tua mão me puxou os cabelos
E me fez sentir o teu desejo
Tão forte como o meu…
Tão encantado tão selvagem
Tão abruptamente avassalador
De um prazer sem terror…
8-9-07
sábado, 15 de março de 2008
Um desligar
Uma distância fatal
Não geográfica
Mas sim espiritual…
O teu sorriso já não floresce
Quando a meio da tarde te ligo.
O meu telemóvel passa horas sem tocar
E eu perco-me a pensar:
“Será que ainda sentes?
Será que te arrependes?
Será minha impressão?
Será apenas falta de tempo?”
Outrora o meu telemóvel não parava
Eu às vezes até desesperava
Por nada conseguir fazer…
Agora,
Espero, desespero, suspiro
…e tento esquecer…
Que há de mal?
Que há em nós que eu não posso mudar?
Tenho esse poder
E quero saber utilizar…
Gosto demais de ti,
Não quero entrar na monotonia
Não quero estragar esta alegria
Devolvam-me a nossa sintonia…
Ainda me lembro das belas mensagens que me mandavas
Da maneira como te derretias quando te enchia de coisas bonitas…
Agora nem as minhas mensagens guardas,
E o meu amor apagas
Como se fosse só de horas vagas…
Que se passa contigo?
Ainda suspiras por ela?
Ou afinal eu não sou amor
Sou mera ilusão?
Porque é que isto me parece um fim?
Quando quero que continue…
Porque é que cada vez mais vais para longe de mim?
Quando quero que te aproximes…
Diz-me só que não estás aqui por pena…
2-04-07
sexta-feira, 14 de março de 2008
Odeio-te
Magoas-me
Entristeces-me...
Odeio-te
Porque tenho que te odiar...
Odeio-te
Porque te vejo a gostar...
Odeio-te
Porque não és meu...
Simplesmente odeio-te
Não para te odiar
Não para te prejudicar
Não para te magoar
Odeio-te
porque no fundo não consigo deixar de te amar
O tuno
Mais uma manhã vazia,
Mais um acordar sombrio,
Mais uma cama vazia…
O Sol nasceu
Mas tu partiste antes,
De capa aos ombros
Viola às costas.
Foste para terra distante
Pois é esta a vida de tunante.
De festival em festival
Sempre a cantar
De tasca em tasca
Sempre a beber.
Por entre essas terras e terrinhas
Moças e velhinhas
Vais com a tua tuna espalhando
A melodia de um trovador.
Enquanto por estas andanças andas
Eu fico em casa a torcer
Para mais um festival ires vencer.
E a cada vitória tua,
É como se fosse minha.
E cada elogio a vocês,
É como se o meu ego crescesse.
Não é fácil ser-se tuno
Todos conseguem beber
Todos conseguem divertir-se
Mas a vossa magia poucos a têm.
2-04-07