quarta-feira, 7 de abril de 2010

Porquês, sem porque

Porque ainda acordo angústiada,
Quando sonho contigo?

Porque ainda me sinto nervosa,
Quando passas por mim?

Porque é que ainda me sinto enciumada,
Quando falas com ela?

Se me eliminas-te da tua vida...
Porque não te consigo tirar de meu coração?

Se me esqueces-te numa rua perdida....
Porque suspiro ao ver-te na multidão?

Se não me queres de volta...
Porque é que a minha alma deprime?

Não entendo...
Como ainda mexes comigo

Não entendo...
Como ainda sinto por ti

Se tu já te esqueces-te de mim...

2 perderam-se nas letras:

João Caniço disse...

Muito bom, Guida, adorei este teu poema! Sem dúvida, um dos teus melhores. Os paralelismos com o quotidiano do comum dos mortais e o encadeamento de situações tende para o perfeição.
Beijocas

PS: só um pequeno reparo... 'esqueceste' e 'eliminaste' não têm hífen... ah! e angustiada não tem qualquer acento... tens que dar uma revisão na ortografia :)

Silence disse...

Um dia tudo passará...a vida é mesmo assim!

Espero q passe rápido..