sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Repentinamente...ou...lentamente...

E de repente
As noites ficaram dias
As tristezas alegrias
As solidões em orgias...

E eu já não emergia
Já não entristecía,
Já não escondia...

O Encanto voltou ao seu pranto,
O Amor aos seu recanto
E a luz ao meu canto...

A rima que escrevia era pobre,
A que escreverei será mais pobre,
Porque do meu canto nobre,
As palavras são de cobre...

E de repente
A luz em minha mente
Voltou a ter um silêncio demente
E a rima contente
Passou a latente!

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