terça-feira, 22 de abril de 2008
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Um sonho teu

E foi assim que partiu, deixando o seu sentimento no ar, e a esperança de o voltar a encontrar...nunca um amo-te fora tão real…nunca um sentimento pareceu tão único, tão puro, tão incomparável… só um simples amo-te bastou, um amo-te tudo menos banalizado, um amo-te de poetas épicos que veneram suas musas que teimam em não ceder aos seus encantos…
De repente o mundo parar à volta daquele amo-te…à volta daquele sentimento tão puro que nos despia as almas, e nos fazia sorrir como se a vida fosse sempre um campo de flores na Primavera…
Nunca um amo-te fora dito daquela maneira, nunca ela foi tão amada por alguém tão belo…
O coração bateu mais forte, as pernas tremeram, uma paz invadiu a sua alma, e lágrimas caíram de seus olhos, mas houve uma coisa que ela não conseguiu perceber, se seria alegria se seria tristeza…
Nunca um amo-te fora um amo-te tão a sério…Tão verdadeiro que parecia um amo-te de contos de fadas, ele sim era um verdadeiro príncipe encantado, pois possuía um coração tão puro que conseguia amar de um modo que nem todos têm esse privilégio… Na boca dele o Amor era puro… Tão puro que toda a poesia e melodia do mundo se concentravam nele…
Ela apenas desejou que ele não partisse eternamente…queria a felicidade dele, mas queria poder ver essa felicidade … por momentos ela desejou ser feliz com ele… ele sim parecia o príncipe com que ela sonhava em pequena, o príncipe montado num cavalo branco com quem ela poderia escrever “e foram felizes para sempre” enquanto planeava a sua viagem pelo mundo…junto daquele príncipe encantado que só parecia existir nos livros…
quarta-feira, 16 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Não sei...
E coração vazio...
Em ruas dispersas
De lágrimas a fio...
Nas brumas da memória
E nos escongros da tristeza
Passei sem certeza
E pedindo glória
Vi-te ir embora...
Não sei porque espero
E na espera desepero.
Talvez por sinto
E nisso não minto...
Já passei pelos vales,
Ruas, e sítos
Que nos ficaram na lembrança.
Fazendo-me,
Ora ganhar
Ora perder a esperança...
Vem,
Ainda agora o sol apareceu.
Que o amor não se perdeu.
Vem,
Ficar com o que é teu!
7-02-08
domingo, 13 de abril de 2008
Recordando um dia
E foi assim que viu o final… O dia caía, o sol já não brilhava, uma calma melodia enchia o ar de paz, mas lá dentro ela sabia o sonho havia acabado… Nada mais seria como da primeira vez, nada mais seria como aqueles eternos dias… Eles já não eram dois estranhos, nem dois conhecidos… Eram o que eram… sem vergonhas, sem tabus, sem pensamentos…
As lágrimas não caíam dos olhos, mas caíam do coração, sem que amor fosse, paixão ou qualquer outro sentimento mais intenso, tudo cheirava a final… Ela já não seria aquela menina que se perdia nos braços daquele protector que a envolvia em segurança.
Tal como o sol havia caído e não aparecido naquele dia, também os seus projectos nunca tinham aparecido, e mesmo sem saber o dia de amanhã ela sentiu… Aquela etapa dele havia acabado, e com ela também aquele devaneio que envolvia os dois numa misticidade de sentidos.
A única certeza que ela tinha, era que ela não mais era a mesma, o seu interior tinha-se alterado, não sabia bem o que havia aprendido ou mudado… Mas sabia que algo ali a tinha amadurecido como mulher… Talvez as experiências nunca antes vividas, sentidas, tocadas… Talvez as palavras, conversas, momentos… Talvez os sentimentos as proximidades… Ou simplesmente ela o seu ser, tivesse encontrado a paz que procurava aquela peça que faltava, num sentimento que ficou por definir…
Na lembrança ficaram os bons momentos, os risos, as gargalhadas, e até as lágrimas que ela se comprometera a nunca mais verter… Ainda não sabia o que queria da sua vida, se partir em busca do desconhecido, se continuar a lutar por algo que se comprometera a fazer e ao qual chamava sonho, ou se simplesmente não fazer nada… A única coisa que sabia era que já não era aquele fruto da sociedade em que se inseria, não lhe importava a sua não perfeição, mas as suas qualidades tinham que se louvar e acreditar que era capaz…
Ele ainda não havia partido, mas nos seus olhos brilhavam como os de uma criança com um brinquedo novo…ele estava feliz…muito feliz e isso dava-lhe alegria também, como se fosse o seu próprio momento…
Repentinamente gotas grossas de chuva a despertaram do seu interior…ele estava ali a seu lado…mas até quando?
18-09-07
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Palavras
Não há palavras
Acabaram…
Acabaram como se acaba tudo
Acabaram porque magoam
Acabaram porque não vou sofrer…
Sem palavras consigo esquecer-te
Sem palavras serei feliz
Porque não te chamarei à noite
Porque não te direi “gosto de ti”
Porque não falarei em ti…
E, muito menos, lembrarei…
…dos doces momentos de diversão
…animação…
Nas minhas noites de solidão...
Sê feliz
Parte
E deixa que minhas palavras cessem
Como uma sina
Que me impede de escrever…
Para te esquecer
As palavras
Acabaram
Só podem ter acabado
Pois morreram com os dias imprecisos
Dos nossos sorrisos…
Elas fugiram para a recordação
De um doce dia de Verão…
16/ 08/ 07
terça-feira, 1 de abril de 2008
Silêncios sorridentes
Por entre estrelas de alegria,
Brisas de paródia
Gritos com energia...
Tudo parou na casa da magia,
A noite repousa
E o silêncio aprecia-se
Como se tratasse de fantasia...
Agora da varanda escuto
A cidade ainda acordada
E como uma pena deita
Deixei o meu coração seu luto...
Na sinfonia da noite,
Escuto agora as vozes do coração,
Não sei o que sinta
Se carinho, amor ou paixão...
Não quero saber

Não quero pensar
Só quero viver
Este me novo estar...
Algo se está a desenhar
No silêncio de um olhar
Num saber esperar
Num rascunho por desvendar...
Pedido
Mais uma vez peço desculpa!
Bigada =)