sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Doença silenciosa

Consomes-me por dentro,
Sem avisar que vieste.
Destróis-me aos pouquinhos,
E deixas o meu coração aos buraquinhos.

Lá fora ninguém vê que chegas-te,
Ninguém vê que para mim é noite,
Ninguém repara que eu já não sou...
...eu

Sou uma mistura das duas,
As duas faces de uma moeda,
A lágrima e o sorriso...

Fico presa dentro de mim
Retraio emoções
Guardo pensamento
Bloqueio sensações.

E tu?

Consomes-me,
Queres travar-me, prender-me, amarrar-me!
Tornas o meu dia insuportável,
Impedes-me de viver...e de sorrir.

És uma presença que me faz sentir terrivelmente só!